A MAJESTADE DE DEUS

“Quando olho para o céu e contemplo a obra de teus dedos, a lua e as estrelas que ali puseste, pergunto: Quem são os simples mortais, para que penses neles? Quem são os seres humanos, para que com eles te importes?” Salmos 8:3-4 NVT

Você, já refletiu sobre a vastidão da criação divina? A criação de Deus transcende o que é visível aos nossos olhos. Embora o vasto universo já seja impressionante, há muito mais do que podemos perceber. É incrível pensar que, além das estrelas, planetas e galáxias, existe uma miríade de seres espirituais, anjos e outras criaturas invisíveis aos nossos olhos físicos. Eles estão ativos, cumprindo os propósitos divinos e desempenhando papéis essenciais na história da humanidade.

Essa perspectiva nos lembra da grandiosidade de Deus e da profundidade do Seu plano. Mesmo quando não O compreendemos completamente, podemos confiar que Ele está no controle.

O salmo 8 é um hino de louvor que nos lembra da grandeza e bondade do Criador. Ele também tem uma aplicação especial, inclusive relacionada a Cristo. De fato, Cristo é associado a esse salmo, como registrado em Mateus 21:16. Além disso, consideramos o salmo 8 como um salmo messiânico. Seu título revela que foi escrito por Davi, e seus nove versículos sintetizam a glória divina e a humanidade de Jesus. É uma expressão poética da majestade de Deus e, ao mesmo tempo, aponta para o Messias vindouro.

Davi, ao proclamar “Ó Senhor, Senhor nosso” no Salmo 8, revela uma conexão íntima com Deus. É como se ele dissesse: “O Deus que é majestoso e glorioso é também o nosso Deus pessoal.” Essa verdade é reconfortante e profundamente significativa. É um privilégio ter o Senhor, o criador do universo, como nosso. Ele não está distante e inacessível; Ele é próximo e pessoal. Ele conhece nossos nomes, nossas lutas e nossas alegrias. Ele é o Deus que nos ama individualmente. Ele não apenas governa o cosmos, mas também cuida de nós com ternura e amor. “Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo.” Efésios 2:13 NAA

A presença de Deus está entrelaçada com a própria criação. Nos vales, montanhas, florestas e rios, encontramos sinais da Sua grandeza e beleza insondáveis. É como se a natureza fosse um imenso livro aberto, revelando o caráter divino. Nos vales, onde a quietude nos envolve, podemos sentir a proximidade de Deus. Ele é o nosso refúgio nas horas de dificuldade. Nas montanhas majestosas, vemos Sua grandeza e poder. Elas apontam para um Criador que moldou cada pico e vale. Nas florestas, onde a vida pulsa em cada folha e raiz, percebemos a sabedoria e a ordem divina. E nos rios, que fluem incansavelmente, encontramos uma metáfora da graça de Deus, sempre renovando e sustentando. É verdadeiramente estonteante contemplar essa manifestação da presença divina em toda a terra.

Apesar de sermos considerados a obra-prima da criação, quando comparados à grandeza e majestade de Deus, nós, pequenos mortais, nos tornamos insignificantes. Somos como grãos de areia diante da vastidão de toda a criação ou como bem expressou Isaías como a erva cuja beleza facilmente esvanece: “Anuncie que os seres humanos são como capim; sua beleza passa depressa, como as flores do campo.” Isaías 40:6 NVT.

Em nossos corações, reside uma profunda gratidão. Embora tenha sido criado à imagem e semelhança de Deus, quando o homem caiu no Éden, ficamos, todos nós, desfigurados. No entanto, esse Deus poderoso não nos abandonou; ao contrário, Ele nos visitou com graça e misericórdia, providenciando redenção para que a imagem divina pudesse ser restaurada em nós. Ainda que tenhamos sido desfigurados pelo pecado, a esperança reside na obra redentora de Cristo e Ele nos convida a sermos renovados e a refletir Sua imagem novamente.

O salmista encerra o Salmo 8 com as mesmas palavras com as quais o iniciou, o que nos leva a compreender que nossa adoração deve ser contínua. É realmente inspirador pensar na continuidade da adoração. O ciclo poético desse salmo nos recorda que nossa conexão com Deus não é apenas momentânea, mas sim um fluxo constante de louvor e gratidão. “Como são grandes as riquezas, a sabedoria e o conhecimento de Deus! É impossível entendermos suas decisões e seus caminhos! Pois quem conhece os pensamentos do Senhor? Quem sabe o suficiente para aconselhá-lo? Quem lhe deu primeiro alguma coisa, para que ele precise depois retribuir? Pois todas as coisas vêm dele, existem por meio dele e são para ele. A ele seja toda a glória para sempre! Amém!”  Romanos 11:33-36 NVT

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

2 comentários:

  1. Com o universo Deus quer dar ao homem uma noção da Sua glória, e de quem somos em relação a essa glória.

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  2. Com certeza! caro Godoy. A grandiosidade e complexidade do universo são como um imenso quadro que revela a glória e a majestade de Deus. Quando contemplamos o céu estrelado, as galáxias distantes e os fenômenos cósmicos, somos lembrados de quão pequenos somos em comparação com a vastidão do cosmos. Portanto, quando olhamos para o universo, podemos ver tanto a glória de Deus quanto nossa própria fragilidade. É um convite à adoração, à humildade e à busca por um relacionamento com o Criador.

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