CELEBRAÇÃO

“Cantem de júbilo a Deus, força nossa; celebrem o Deus de Jacó.” (Salmos 81:1, NAA).

Louvor e adoração estão sempre presentes quando o povo de Deus se reúne. Em nossos cultos a Deus devemos expressar o grande amor que sentimos por Ele e declarar Seus grandes feitos no meio de Seu povo. Somos continuamente chamados à adoração, pois fomos criados para este propósito. Nossos cultos não devem se tornar rituais sem vida, cansativos e mecânicos. É essencial celebrar com júbilo ao Senhor, tornando cada momento de nossos ajuntamentos especial. “Prestem culto ao Senhor com alegria; entrem na sua presença com cânticos alegres.” (Salmos 100:2, NVI).

O salmo 81 nos revela que devemos cantar com júbilo a Deus porque nós O amamos. O Senhor é a nossa força; nossa rocha inabalável. Nele encontramos proteção. 

A imagem de cantar com júbilo é muito intensa. É como se nossa alma encontrasse uma melodia que só pode ser expressa em louvor. Quando cantamos, não apenas declaramos nossa fé, mas também liberamos alegria interior. O Senhor é a fonte de nossa força. Quando nos sentimos fracos, podemos nos apoiar nEle. Ele nos sustenta, mesmo quando nossas próprias forças falham. Como diz o Salmo 18:2: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refúgio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu alto refúgio.”

Cantamos ao Senhor com júbilo porque Ele nos libertou. No verso 6 deste texto lemos: “Livrei os seus ombros do peso, e as mãos de vocês ficaram livres dos cestos.” Debaixo dos chicotes dos exatores Israel viveu longos anos no Egito. Assim andávamos nós antes de sermos alcançados pela doce graça de Jesus. Hoje cantamos com júbilo pois fomos libertos do mundo vil; das garras do inimigo de nossas almas. “porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte.” (Romanos 8:2, NVI). Ele é o nosso libertador, aquele que nos resgata das situações difíceis e nos conduz à paz.

Quantas vezes chegamos em nossos cultos como os nossos corações apertados, aflitos e angustiados. Mas é neste momento, quando enfrentamos momentos de fraqueza, tristeza ou enfermidade que devemos louvar ao Senhor. É na adversidade que o poder do louvor se manifesta. Nunca se esqueça: os olhos do Senhor estão sobre aqueles que O temem e esperam em Sua misericórdia. A nossa alma deve esperar no Senhor, pois Ele é nosso auxílio e escudo. É bom saber que temos um Deus que nos ama e cuida de nós; é como uma fonte de esperança que brota dentro de nossos corações. “A minha alma descansa somente em Deus; dele vem a minha salvação.” (Salmos 62:1, NVI).

Cantamos ao Senhor com Júbilo porque Ele nos livrou da angústia.  Ele se apresenta como nosso refúgio seguro, e quando cantamos, expressamos essa alegria profunda, sabedores que Deus não está desatento às nossas aflições. “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade.” (Salmos 46:1, NVI).

Segundo Hernandes, nossa alegria não é a ausência de problemas nem está baseada em coisas; ela procede de Deus, é sustentada por Ele e consumada por Ele (Lopes, Hernandes D. Comentário Expositivo do Novo Testamento. Vol. 2, p. 1620). Por isso louvamos ao Senhor com alegria.

O que importa no louvor que apresentamos a Deus é que Ele seja adorado e glorificado. Louvar a Deus é reconhecer Suas virtudes e ser impactado e transformado por elas. Precisamos entender que Deus não está interessado apenas na melodia perfeita; Ele olha para o nosso coração enquanto louvamos, pois Ele sonda o nosso coração. “O Senhor, contudo, disse a Samuel: ‘Não considere a sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração’". (1 Samuel 16:7, NVI).

Somos chamados a cantar com alegria ao nosso Deus, não apenas obedecendo a uma formalidade ritualística para cumprir uma liturgia. Nosso louvor deve ser uma expressão genuína de reconhecimento da grandeza e bondade de Deus. É um convite para que cada servo e serva do Senhor coloque seu coração de forma sincera diante d’Ele. Louvar a Deus com alegria é um dever da igreja fiel, que entende que a adoração vai além das palavras e melodias; é uma entrega total do nosso ser em gratidão e reverência ao nosso Criador.

Que a graça e a paz estejam com vocês, da parte daquele que é, que era e que há de vir.               

Pr. Décio Fonseca

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