MEU AMIGO, HOJE TU TENS A ESCOLHA.

“Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam.”  (Deuteronômio 30:19, NVI)

As escolhas que fazemos ao longo da vida moldam quem somos e o caminho que seguimos. Em Deuteronômio 30:19, Deus coloca diante de Seu povo uma escolha clara: "Tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência." Essa passagem destaca a responsabilidade que temos ao decidir, e como cada escolha traz consigo consequências que podem impactar não só nossas vidas, mas também as das futuras gerações.

Cada decisão, seja no dia a dia ou em momentos decisivos, exige discernimento. Escolhas pequenas, como a alimentação, podem afetar nossa saúde, enquanto escolhas maiores, como a de um cônjuge, podem definir a harmonia ou os conflitos em nossa família. Mesmo quando optamos por não agir, estamos, na verdade, fazendo uma escolha. A inação também tem consequências. Há decisões que reverberam pela eternidade, moldando não apenas o presente, mas influenciando nosso destino eterno.

Devemos ter em mente que nossas escolhas, um dia, serão testemunhas contra nós ou a nosso favor diante de Deus. Romanos 14:7 nos lembra que “nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si”. Nossas escolhas afetam não apenas nossa vida pessoal, mas também as pessoas ao nosso redor. Por isso, é essencial que cada decisão seja tomada com sabedoria e reverência, sabendo que, no final, prestaremos contas ao Criador por nossas ações.

Entre todas as escolhas, a mais importante é sobre nossa fé. Decidir seguir a Deus ou afastar-se Dele não impacta apenas nossa vida terrena, mas também o destino eterno da nossa alma. O caminho da fé traz orientação e propósito diante das incertezas da vida. É uma escolha que transcende o material e envolve um compromisso com valores que perduram. Ao seguir esse caminho, vivemos uma vida de significado, com a certeza de que nossa existência está em harmonia com algo maior e eterno.

Josué, ao liderar o povo de Israel, os confrontou com uma escolha crucial: servir a Deus ou a outros deuses. Ele declarou em Josué 24:15: "Escolham hoje a quem irão servir... quanto a mim e à minha casa, serviremos ao Senhor." Essa escolha foi mais do que uma simples questão de adoração. Foi uma declaração de compromisso de vida, com implicações profundas para aquela geração e para as futuras. Josué nos ensina que, na jornada da fé, a decisão de quem seguir é central e definirá o curso de nossa vida.

Posso afirmar, sem hesitação, que a melhor escolha que já fiz foi aceitar a Cristo como meu suficiente Salvador. Essa decisão trouxe paz e propósito à minha vida, guiando-me em momentos de incerteza e desafio. A fé em Jesus se tornou meu alicerce, sustentando-me em tempos difíceis e proporcionando um senso de direção claro. Aceitar a Cristo não é apenas uma escolha única; é um compromisso diário, um relacionamento contínuo com Ele, que traz alegria e a certeza da vida eterna.

João 15:16 nos lembra que "não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi". Aceitar a Cristo é uma resposta ao chamado de Deus, que nos escolheu antes mesmo de podermos escolher. Quando aceitamos essa escolha, tornamo-nos eleitos de Deus, vivendo conforme Seus propósitos. Saber que fomos escolhidos por Ele nos dá identidade e missão, nos convidando a frutificar e viver de maneira que reflita Seu amor e vontade. Essa certeza fortalece nossa fé e nos dá segurança, pois é um ato de amor incondicional.

Se hoje você ouvir a voz de Deus, não endureça seu coração (Hebreus 3:7-8). Quando Deus nos chama, Ele oferece a oportunidade de uma vida transformada pela Sua graça. Responder ao Seu convite é aceitar um caminho de esperança, renovação e propósito. Endurecer o coração é rejeitar essa chance, afastando-se da comunhão com o Criador. Permitir que Cristo guie sua vida abre portas para uma existência plena e significativa, onde você pode ser parte do plano eterno de Deus.

É importante destacar que, embora nossas escolhas determinem como vivemos, Deus não muda Suas escolhas com base nas nossas ações. A soberania divina é um princípio fundamental: Suas escolhas são perfeitas e imutáveis. João 15:16 reforça que a graça de Deus não depende de nossas obras; ela é um presente imerecido. No entanto, nossas decisões de obediência e fé influenciam como experimentamos as bênçãos de Deus e vivemos dentro de Seu plano. Embora Ele permaneça fiel e Seu amor inabalável, nossas escolhas podem nos aproximar ou nos afastar da experiência plena de Sua vontade.

Concluindo, as escolhas são inevitáveis, e suas consequências são profundas. Cada uma delas tem o poder de impactar nossa vida presente e, em alguns casos, o nosso destino eterno. Que possamos, com discernimento, coragem e fé, optar sempre pelo caminho que nos aproxima do propósito divino. Afinal, como a Bíblia nos ensina, as escolhas que fazemos hoje ecoarão na eternidade.

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

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