BOAS-VINDAS A 2025: DEPENDÊNCIA DO SENHOR NAS LUTAS E VITÓRIAS

"Porque eu sei os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de lhes dar esperança e um futuro." (Jeremias 29:11, NVI).

Ao iniciarmos este novo ano, somos invadidos por um sentimento de renovação e esperança. O primeiro dia de janeiro nos convida a olhar para trás com gratidão pelas lições aprendidas e a enxergar adiante as oportunidades que Deus coloca em nosso caminho. Chegamos a 2025 conscientes de que enfrentaremos tanto desafios quanto vitórias, mas é com fé que devemos caminhar. Somente em Deus encontramos a força para avançar e enfrentar as adversidades, crendo que Ele tem planos de prosperidade, esperança e um futuro repleto de Suas bênçãos para cada um de nós.

O ano de 2025 trará desafios que nos testarão em várias áreas de nossas vidas, sejam pessoais, profissionais ou relacionais. Haverá momentos em que as dificuldades parecerão esmagadoras, e nossas forças serão colocadas à prova. Contudo, assim como Deus esteve com Josué na conquista de Canaã, Ele estará conosco, guiando-nos e sustentando-nos em cada batalha. Cada dificuldade será uma oportunidade de aprofundar nossa dependência n'Ele e confiar em Sua fidelidade. Mesmo nas tempestades, Sua presença será nossa força, nos capacitando a prosseguir. "Mas, em todas estas coisas, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou." (Romanos 8:37, NVI).

Nosso maior desafio será manter a confiança no Senhor, mesmo diante de obstáculos que pareçam insuperáveis. Assim como Josué e os israelitas enfrentaram inimigos poderosos, também lidaremos com adversários, sejam externos, como dificuldades financeiras e problemas de saúde, ou internos, como dúvidas e medos que travamos em nossa mente. A chave para superar esses desafios está em uma dependência total de Deus. Ele é quem nos fortalece, guia e concede a sabedoria necessária para enfrentar cada batalha. E cada vitória, por menor que pareça, é uma prova da graça e da fidelidade do Senhor, que nos capacita a sermos mais que vencedores.

Em cada batalha, precisamos aprender a depender inteiramente de Deus, reconhecendo que nossa força sozinha não é suficiente para vencer. A verdadeira dependência de Deus não é passividade, mas uma entrega confiante e ativa à Sua direção e provisão. Ele não nos promete um caminho sem desafios, mas garante Sua presença constante em cada etapa. A cada passo, somos chamados a confiar em Suas promessas, sabendo que Ele já preparou o caminho à nossa frente. Nos momentos difíceis, Deus não nos abandona; Ele nos renova com coragem e força para prosseguir. E, com a mesma certeza de Josué, podemos afirmar: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor", confiando que Ele nos guiará à vitória. "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento." (Provérbios 3:5, NVI).

Este ano de 2025 será, sem dúvida, um ano de oportunidades e desafios. Alguns desses desafios nos farão questionar nossas habilidades e capacidade de superar os obstáculos. Mas a verdadeira vitória não está em nossas próprias forças ou habilidades. Ela está em nossa dependência do Senhor. Quando confiamos em Sua sabedoria e nos entregamos totalmente à Sua direção, Ele transforma nossas fraquezas em forças. Ele nos ensina a ter paciência, ser resiliente e acreditar que, independentemente das circunstâncias, Ele nunca nos deixará. Precisamos renovar nossa fé, colocando nossas expectativas não em nós mesmos, mas na fidelidade de Deus que sempre nos conduz ao triunfo. Quando colocamos nossa confiança em Deus, Ele nos mostra que, com Ele, a vitória é certa.

Em 2025, seremos desafiados a viver com maior consciência e intencionalidade em nossa total dependência de Deus. Não podemos permitir que o medo ou a autossuficiência nos afastem do caminho que Ele cuidadosamente traçou. A verdadeira vitória está em nos submeter à Sua vontade, confiando plenamente, mesmo quando o futuro parecer incerto. Assim como em 2024, neste novo ano somos chamados a depositar nossa confiança na direção divina, sabendo que cada desafio será uma oportunidade para fortalecer nossa fé e testemunhar o agir poderoso do Senhor. Afinal, "para Deus nada é impossível." (Lucas 1:37, NVI).

Ao começarmos este novo ano, sabemos que ele trará alegrias, mas também desafios. A vida é feita de lutas e vitórias, e 2025 não será diferente. Porém, podemos enfrentar o que vier com confiança, sabendo que a vitória é do Senhor. Ele já preparou o caminho e, se dependermos d'Ele, nenhum obstáculo será insuperável. Que este ano seja marcado pela fé e pela certeza de que, com Deus, seremos mais que vencedores.

Que 2025 seja um ano de crescimento, paz e vitórias, onde cada luta será vencida pela graça e fidelidade do Senhor. Que possamos, a cada dia, renovar nosso compromisso com Ele e viver com a confiança de que, em todas as situações, Ele estará ao nosso lado.

Que este novo ano seja pleno de conquistas, vitórias e do cumprimento fiel das promessas de Deus em nossas vidas, pois Ele é fiel e não é homem para que minta. Que a Sua palavra se cumpra em cada área de nossas jornadas.

Feliz Ano Novo!

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

RETROSPECTIVA 2024: REFLEXÃO SOBRE AS LUTAS E VITÓRIAS

"Mas, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem servis: se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam da além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor." (Josué 24:15 - NVI).

Este versículo reflete a decisão firme de Josué de seguir a Deus, independentemente das dificuldades ao seu redor. Ele nos convida a refletir sobre nossa dependência de Deus e o compromisso que temos com Ele. Ao encerrarmos 2024 e olharmos para o futuro, somos chamados a renovar nossa aliança com o Senhor. Devemos reafirmar, com confiança, nossa escolha de caminhar ao Seu lado.

Assim como Josué reuniu Israel para refletir sobre o passado, podemos olhar para trás e perceber o quanto conquistamos. Foi um ano de desafios, superações e vitórias que nos ensinaram mais sobre fé e resiliência. Deus esteve conosco em cada passo, abençoando nossas jornadas e guiando-nos como fez com Israel. Enfrentamos dificuldades que testaram nossas forças, mas, ao olhar para tudo o que foi vivido, vemos que não estivemos sozinhos, e cada passo dado foi abençoado por Deus e, por Sua graça, conseguimos alcançar novas vitórias. "O Senhor, o seu Deus, é quem vai com vocês; ele nunca os deixará, nem os abandonará." (Deuteronômio 31:6, NVI).

Durante todo ano o 2024, enfrentamos desafios que pareciam grandes demais. Tínhamos objetivos que exigiam coragem e perseverança, enquanto as dificuldades se multiplicavam. Como Josué enfrentou inimigos poderosos, também lutamos contra obstáculos aparentemente intransponíveis. Os desafios econômicos, tensões no trabalho, conflitos familiares e momentos de perda nos testaram. As batalhas silenciosas, como desentendimentos e dificuldades de comunicação, exigiram mais de nós. Contudo, em cada uma dessas lutas, Deus esteve presente, lembrando-nos de Sua fidelidade. "Porque para Deus nada é impossível." (Lucas 1:37, NVI).

Assim como Josué lembrou ao povo das vitórias alcançadas com a ajuda de Deus, podemos olhar para 2024 com gratidão. Apesar das dificuldades, conquistamos vitórias significativas. No campo profissional, superamos limitações, alcançamos objetivos e abraçamos novas oportunidades. Famílias celebraram novos começos, com o nascimento de filhos e netos, renovando nossas esperanças. Casamentos trouxeram alegria e fortaleceram laços. Foi um ano de crescimento e aprendizado, no qual vimos que a confiança em Deus nos conduz à vitória. "Em todas estas coisas, porém, somos mais do que vencedores, por meio daquele que nos amou." (Romanos 8:37, NVI).

Nas tribulações cotidianas, como problemas de saúde e dúvidas, também encontramos forças para seguir. Em momentos de fraqueza, percebemos que Deus nunca nos abandona. Assim como esteve com Israel no deserto, Ele esteve conosco em nossos desafios. Deus nos deu força para lutar, coragem para enfrentar o insuperável e sabedoria para tomar decisões. Cada vitória foi uma confirmação de Sua presença real em nossas vidas. "O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei?" (Salmos 27:1, NVI). Sua fidelidade nos sustentou, guiando-nos em cada passo e trazendo-nos paz.

Ao refletirmos sobre 2024, vemos que a vitória não resulta apenas de nossas forças, mas da dependência total de Deus. Em momentos desafiadores, Sua presença trouxe paz e direção. Ele abriu portas, restaurou relações quebradas e nos conduziu à vitória. Em situações de dúvida, fomos guiados por Sua graça, que excede todo entendimento. "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento." (Provérbios 3:5, NVI). Cada passo dado em fé foi recompensado com bênçãos e crescimento espiritual.

Que 2025 seja um ano de conquistas e bênçãos abundantes no Senhor. Que cada desafio seja uma oportunidade de experimentar ainda mais da graça e do poder de Deus. Desejo a todos um ano novo repleto de paz, esperança e realizações, sempre confiando que o Senhor estará conosco em cada passo. "Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Coríntios 15:57, NVI). Que a graça e a fidelidade de Deus nos acompanhem em 2025!  Feliz ano novo!

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

 

 

 

 

QUANTO DEVES AO MEU SENHOR?

“..._quanto deves ao meu senhor? (Lucas 16:5, ACF).

O Rei de todo o universo, o soberano Deus, é descrito como a resplandecente estrela da manhã. Ele ilumina as trevas e traz esperança a um mundo perdido. Mesmo sendo o Criador de tudo, olhou para mim com compaixão e amor, sem esperar nada em troca. Como posso calcular o que devo ao Senhor, que me deu tudo quando eu não tinha nada?

Como compreender que Jesus escolheu amar alguém como eu? Ele não buscou nada em retorno, mas entregou Sua vida para me salvar. O que devo ao meu Salvador, que me ofereceu vida eterna e renovou minha alma? Sua graça é um presente imerecido, um lembrete constante de que minha dívida é infinita, mas Sua bondade é maior do que qualquer cálculo humano que possa existir. "Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus." (Efésios 2:8, NVI).

O Senhor é minha rocha firme, meu refúgio seguro. Ele é meu abrigo nas tempestades, minha força nas fraquezas e minha luz nos dias escuros. Como posso expressar o quanto devo ao Deus que sustenta minha vida e me dá paz em meio às tribulações? Cada respiração é um presente d'Ele, cada passo, uma prova de Sua fidelidade. "O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio." (Salmos 18:2, NVI).

Jesus também é o meu pastor, aquele que guia meus passos com paciência e amor. Ele não apenas supre minhas necessidades, mas também restaura minha alma e me conduz por caminhos de justiça. O que devo ao Pastor que não apenas me protege, mas também me busca quando me perco? Minha vida inteira é pouco para expressar minha gratidão. "O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta." (Salmos 23:1, NVI).

O Rei do universo, o soberano Deus, poderia se distanciar de Suas criaturas, mas escolheu se aproximar. Ele se fez homem, experimentou nossas dores e morreu em nosso lugar. Como posso medir o quanto devo ao Senhor que carregou a cruz que era minha? Ele me libertou, deu-me uma nova vida e uma esperança eterna. "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16, NVI).

O Senhor é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim de todas as coisas, mas também é o Deus que me conhece pelo nome. Ele é eterno e soberano, exaltado em glória e poder, mas se faz pessoal, demonstrando um amor que ultrapassa todo entendimento. Um Deus que é ao mesmo tempo transcendente, acima de tudo, e imanente, presente em cada detalhe da minha vida. Quanto devo ao Grande Eu Sou, cuja presença transforma meu ser e cuja obra redentora sustenta minha fé? Minha dívida é eterna, mas Sua misericórdia é inesgotável. "Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim." (Apocalipse 22:13, NVI).

Ele não apenas me salvou, mas também me chamou para viver uma vida abundante e cheia de significado. O Senhor é a fonte da minha alegria, a razão do meu louvor e a esperança que sustenta minha alma. Tudo o que sou e tudo o que tenho pertence a Ele. "E o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo." (Romanos 15:13, NVI).

Ao refletir sobre essa pergunta, lembro-me das palavras de Davi, que capturam a essência da resposta: "Que darei eu ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor." (Salmos 116:12-13, ACF).

Davi, ao refletir sobre a bondade e os inúmeros benefícios recebidos do Senhor, reconhece que nada pode oferecer que esteja à altura do que recebeu. Em sua humildade, ele nos ensina que a melhor resposta é tomar o cálice da salvação — aceitar com gratidão a graça de Deus — e invocar o Seu nome em adoração. Isso nos mostra que nossa dívida com Deus não se paga com obras ou méritos, mas com um coração entregue, cheio de reconhecimento e amor.

Tomar o cálice da salvação é um ato de fé que expressa aceitação e confiança, enquanto invocar o nome do Senhor é um gesto de comunhão e dependência. É assim que respondemos ao imensurável amor de Deus: com uma vida dedicada a Ele, marcada pelo louvor, pela gratidão e pelo serviço.

Essa pergunta não busca apenas palavras, mas atitudes. A melhor forma de responder ao Senhor é vivendo cada dia como uma resposta sincera e amorosa à pergunta: "Quanto deves ao teu Senhor?"

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

  

A LUZ QUE JAMAIS É DERROTADA

"A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram" (João 1:5, NVI).

O evangelista João nos apresenta uma verdade absoluta ao afirmar que as trevas não derrotaram a luz que emana de Jesus. Isso revela o poder supremo de Cristo, cuja luz não apenas dissipa as trevas do pecado, mas também concede vida eterna. Diferente de qualquer exército humano, que inevitavelmente enfrenta derrotas devido a traições, falhas estratégicas ou forças externas, a luz de Jesus jamais falha. Ele é o Senhor dos Exércitos, o único invencível, com autoridade absoluta sobre todas as coisas.

Ao apresentar-se como a luz do mundo, Jesus declarou: "Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas" (João 12:46, NVI). Sua luz vitoriosa não é apenas uma força física, mas espiritual, trazendo verdade, salvação e transformação. Aqueles que O seguem encontram direção, clareza e paz em um relacionamento vivo e significativo com Deus.

A luz de Cristo é capaz de proporcionar vida em sua plenitude, tanto agora quanto na eternidade. Sua presença renova corações, ilumina caminhos obscuros e oferece uma esperança inabalável. Como afirmou o salmista: "O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo?" (Salmos 27:1, NVI). Nele, não há trevas que prevaleçam, não há dúvidas que permaneçam sem resposta, e não há medo que não seja dissipado.

Nenhuma treva, por mais densa ou opressiva, pode resistir à luz divina de Jesus. Ele venceu a maior batalha de todas ao derrotar o pecado e a morte na cruz, garantindo vida eterna para aqueles que confiam Nele. "Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do seu Filho amado" (Colossenses 1:13, NVI). Essa vitória é um lembrete de que, em Cristo, temos força e propósito, independentemente das dificuldades que enfrentamos.

Não permita que as lutas e as aflições do dia a dia tragam desânimo à tua vida. Lembre-se de que na luz de Jesus encontramos força para superar as dificuldades e coragem para enfrentar os desafios. Cada batalha é uma oportunidade de experimentar o poder de Deus e renovar a esperança em Seu cuidado. Confie que Ele está contigo em todas as circunstâncias, sustentando-te com Sua luz e paz.

Jesus nos convida a entregar a Ele nossas lutas e confiar em Sua supremacia: "No mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo" (João 16:33, NVI). Esse convite nos dá a certeza de que não importa o tamanho do desafio, Ele nos conduzirá à vitória, sempre para a glória do Seu nome.

Lembre-se de que, ao permanecermos na luz, experimentamos o poder purificador do sacrifício de Jesus, que nos limpa e renova continuamente. Essa caminhada nos leva a uma vida de plenitude, marcada pela comunhão com Deus e com os irmãos, onde Sua graça e presença são constantes. Como está escrito: "Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1:7, NVI).

A luz que emana de Jesus transforma vidas e dá sentido à existência. Ele não apenas ilumina, mas nos guia para fora das trevas, trazendo a verdadeira vida e esperança. Sua luz é eterna, invencível e sempre presente, assegurando que aqueles que andam com Ele jamais serão vencidos pelas trevas

Concluímos que a luz de Jesus é invencível, eterna e transformadora. Ela não apenas vence as trevas, mas traz vida, esperança e salvação àqueles que se voltam para Ele. Enquanto exércitos humanos são limitados e sujeitos a falhas, a autoridade de Cristo é absoluta e inabalável. Nele encontramos força para superar as trevas do pecado e direção para viver uma vida plena.

Que possamos viver e proclamar essa verdade, refletindo a luz de Cristo em tudo o que fazemos. Que possamos confiar plenamente em Sua luz, refletindo-a em um mundo que tanto precisa da Sua presença transformadora.

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

 

A ESSÊNCIA DA ORAÇÃO

Mas eu, Senhor, a ti clamo por socorro; já de manhã a minha oração chega à tua presença.” (Salmos 88:13, NVI).

Na oração, é melhor um coração sem palavras do que palavras sem coração.” - Martinho Lutero.

Essa frase de Martinho Lutero nos lembra que a essência da oração não está nas palavras, mas na sinceridade do coração. Um clamor genuíno, mesmo sem palavras rebuscadas, alcança o coração de Deus, enquanto palavras vazias e sem fé, não refletem uma verdadeira conexão com Ele. A oração é, acima de tudo, um diálogo íntimo, onde nossos anseios mais profundos encontram acolhimento em Seu amor.

O Salmo 88:13 nos inspira a persistir em oração, mesmo nas situações mais desafiadoras. Ele nos lembra que, apesar da sensação de abandono ou escuridão, Deus está atento ao nosso clamor diário. Essa atitude demonstra fé e dependência, reconhecendo que somente o Senhor pode trazer luz às nossas trevas. A perseverança na oração nos mantém conectados à esperança, fortalecendo nossa confiança em Seu amor e propósito. Assim, o salmista nos encoraja a nunca desistir de buscar a Deus, independentemente das circunstâncias.

A persistência na oração é uma marca da fé genuína. O escritor sagrado nos ensina que, mesmo em momentos de angústia ou quando tudo parece sem esperança, podemos nos dirigir a Deus com confiança. Suplicar, clamar e derramar nosso coração diante Dele reflete nossa dependência e crença em Seu cuidado. Deus não apenas está disposto a ouvir, mas também nos sustenta em meio às adversidades. Essa perseverança fortalece nosso espírito e nos lembra que nunca estamos sozinhos em nossa jornada. "Confie nele em todos os momentos, ó povo; derrame diante dele o coração, pois ele é o nosso refúgio." (Salmos 62:8, NVI).

Persistir na oração é uma expressão profunda de fé, um ato que demonstra nossa confiança em Deus, mesmo quando as respostas parecem distantes. Essa atitude reflete a certeza de que o Pai Celeste está atento a cada clamor, mesmo nos momentos mais silenciosos. Ele nunca nos abandona, e nossa busca contínua reafirma que acreditamos em Seu amor e em Suas promessas. Essa perseverança alimenta a esperança, lembrando-nos de que, no tempo certo, Ele trará a resposta ou a paz que tanto necessitamos.

Deus é um Pai amoroso, sempre atento aos clamores de Seus filhos. Ele nunca é indiferente às nossas orações, mesmo quando sentimos que nossas palavras parecem ecoar no vazio. Sua compreensão vai além do que expressamos, pois Ele conhece cada anseio do coração e entende nossas necessidades antes mesmo de pedirmos. Esse cuidado nos dá segurança para continuar orando, certos de que Ele está presente e trabalha em nosso favor, ainda que não enxerguemos de imediato. "Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem." (Mateus 6:8, NVI).

Clamar a Deus diariamente é mais do que uma prática espiritual; é um caminhar de transformação. Essa conexão constante nos aproxima do Pai Celestial, renovando nossas forças e fortalecendo nossa fé em meio às adversidades. Ao orarmos continuamente, somos lembrados de que nunca enfrentamos os desafios sozinhos, pois Sua presença nos sustenta. Essa prática também molda nosso coração, ensinando-nos a depender do Senhor em todas as circunstâncias e a confiar em Seu amor inabalável.

A prática da oração contínua pode ser mantida ao reservar momentos específicos do dia para orar, além de incluir breves conversas com Deus durante as atividades cotidianas. Refletir sobre a Palavra, agradecer pelas bênçãos recebidas e entregar as preocupações a Ele são formas de manter essa conexão viva. "Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus." (1 Tessalonicenses 5:17-18, NVI).

Portanto, sigamos o exemplo do salmista, clamando ao Senhor com perseverança, confiando em Sua fidelidade e na certeza de que nenhuma oração é em vão. Que possamos orar com um coração humilde e sincero, pois Deus conhece o que precisamos, mesmo antes de falarmos.

E você, como tem cultivado a prática da oração contínua em sua vida?

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

 

 

 

 

SENHOR DA NOSSA VIDA E DO NOSSO CORAÇÃO

"Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie." (Efésios 2:8-9, NVI).

Um coração humilde e consciente de suas próprias limitações se dobra incontinente diante da grandeza de Deus. É comum nos sentirmos aquém do que deveríamos ser, mas a graça de Deus não depende do que somos ou fazemos, e sim do Seu amor imutável por nós. Ele nos vê através da obra de Cristo, não por nossos méritos, mas pela Sua misericórdia.

Como está escrito: "Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores" (Romanos 5:8, NVI). Ele nos chama não por sermos perfeitos, mas para que, em Sua graça, sejamos transformados. Mesmo em nossas falhas, Deus vê em nós o potencial de refletir Sua glória e cumprir o propósito que Ele nos confiou.

Há uma verdade absoluta e profunda, imutável: somente o amor de Deus tem o poder de nos limpar do pecado e nos renovar. É esse amor incondicional que nos sustenta, nos fortalece e nos capacita a seguir em frente, mesmo em meio às nossas imperfeições.  Como está escrito: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9, NVI). O amor de Deus é o que nos redime, restaura e nos dá força para caminhar em Sua graça, sabendo que não estamos sozinhos. É por meio desse amor que encontramos esperança e motivação para perseverar.

Reconhecer que nossa vida é um milagre é entender e celebrar o poder transformador de Deus em nossa vida. Reconhecer-se como um milagre é entender que a graça de Deus opera de maneira sobrenatural, resgatando-nos, renovando-nos e nos tornando novas criaturas em Cristo. Como está escrito: "Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!" (2 Coríntios 5:17, NVI).

Cada transformação em nós é um testemunho do amor e do poder de Deus. Ele nos toma como somos, realiza Sua obra em nós e nos molda para refletirmos Sua glória. O milagre não está apenas no que vemos exteriormente, mas no renascimento espiritual que Ele realiza em nossos corações.

Oferecer nosso louvor a Deus até o último suspiro é a expressão máxima de adoração e gratidão, um compromisso profundo de honrar ao Senhor por toda a vida. Louvá-Lo até o fim é reconhecer continuamente Sua bondade, soberania e amor incondicional, que nos sustenta a cada dia e nos dá razões eternas para adorá-Lo. Como o salmista declarou: "Louvarei o Senhor toda a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu viver" (Salmos 146:2, NVI). Esse louvor não é apenas uma expressão verbal, mas uma vida dedicada a glorificar a Deus em tudo o que somos e fazemos. É uma declaração de fidelidade ao Criador, cuja graça nos dá motivos eternos para adorá-Lo.

O Senhor nos encontrou em caminhos de perdição, no deserto da nossa alma, e ali nos alcançou com Sua graça, traçando um plano de salvação para cada um de nós. Esse amor incompreensível revela a profundidade de Seu propósito, que nos busca mesmo quando estamos distantes de Seus caminhos. É um testemunho poderoso de que, mesmo em nossa perdição, o amor de Deus nos resgata, restaura e nos conduz à vida eterna.

Como está escrito: "Todos nós, tal como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós" (Isaías 53:6, NVI). Deus, em Seu infinito amor, não apenas nos resgatou, mas planejou um futuro cheio de esperança, como prometido em Jeremias 29:11 (NVI): "Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro." Esse amor traça caminhos de vida, mesmo quando estávamos perdidos, revelando Seu cuidado e propósito eterno para nós.

Como é maravilhoso saber que agora sou de Jesus, que Ele ouve e responde às minhas orações, cumprindo Suas promessas em resposta à fé genuína. Ele escuta aqueles que O buscam com sinceridade e, ao responder, transforma vidas, selando-as com Seu amor eterno. Pertencer a Cristo é um privilégio inigualável, e entregar-se completamente a Ele é reconhecer Sua graça e fidelidade, que nos sustentam e guiam a cada dia. Saber que pertencemos ao Senhor traz esperança e nos inspira a viver para a glória do Seu nome.

Como está escrito: "Eu clamei ao Senhor e ele me respondeu; ele me livrou de todos os meus temores" (Salmos 34:4, NVI). Ao responder à nossa oração de fé, Deus nos chama para um relacionamento íntimo com Ele, como também declara em 1 Pedro 2:9: "Vocês são povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz."

Pertencer a Deus é viver em plena confiança e adoração, sabendo que Ele é o Senhor da nossa vida e do nosso coração.

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

 

 

 

OUVIR E COMPREENDER

"Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas." (Apocalipse 3:6, NVI).

Há muitas vozes no mundo, tanto para o bem quanto para o mal. Vivemos em uma era repleta de informações, opiniões e influências que competem constantemente por nossa atenção. Algumas dessas vozes nos direcionam para a verdade, a bondade e a edificação, enquanto outras nos afastam de Deus e de Seus propósitos para nossas vidas. A Bíblia nos ensina a discernir essas vozes. Jesus, em João 10:27, afirmou: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.” Este versículo nos lembra que, em meio ao caos, devemos aprender a reconhecer e seguir a voz de Cristo, a única que traz vida, paz e direção verdadeira.

A cada momento do nosso dia, somos desafiados a refletir sobre nossa capacidade de ouvir a voz de Deus em meio às distrações e ao ruído do mundo. Ele nos convida a estar atentos ao Espírito Santo, que nos guia por meio das Escrituras, da oração e das circunstâncias ao nosso redor. Ouvir a Deus exige um coração sensível e uma mente aberta para reconhecer Sua direção e responder com fé e obediência, permitindo que Sua vontade se cumpra em nossas vidas.

O versículo base desta reflexão destaca a importância de ouvir e compreender o que Deus comunica às igrejas por meio do Espírito Santo. Essa voz nunca deixou de ecoar, trazendo direção segura e orientação ao povo de Deus em todos os tempos. Aqui, o "ouvir" não se refere meramente à audição física, mas a uma escuta espiritual, que exige sensibilidade à voz divina e resulta em obediência genuína. É um chamado a estar atento, com um coração aberto, para seguir a vontade de Deus e viver em conformidade com Sua Palavra.

Há uma aplicação universal neste conselho da parte de Deus. Embora a mensagem tenha sido originalmente dirigida à igreja específica mencionada em Apocalipse 3, o uso da expressão "às igrejas" deixa claro que ela é válida para todos os cristãos, em todas as épocas. É um chamado contínuo para a igreja ouvir e obedecer à voz do Espírito Santo, mantendo-se sensível à direção divina e vivendo de acordo com a vontade de Deus, independentemente do contexto ou do tempo.

Precisamos ser sensíveis à voz do Senhor. O que Deus requer de nós é um coração disposto e uma mente aberta para discernir e responder à Sua direção. Essa sensibilidade espiritual nos permite ouvir Sua voz em meio ao ruído do mundo, compreendendo Sua vontade e agindo de acordo com ela. Quando cultivamos essa disposição, somos guiados por Sua sabedoria e fortalecidos para caminhar nos caminhos que Ele traçou para nós. “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.” (Provérbios 3:5-6, NVI).

O Senhor tem segredos que deseja revelar àqueles que O amam e buscam Sua presença. Esses mistérios não são compreendidos pelo mundo, pois ele não discerne o falar de Deus. Contudo, para nós, que fomos alcançados por Sua graça, Ele concede entendimento por meio do Espírito Santo. Como está escrito: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, o nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que sigamos todas as palavras desta lei” (Deuteronômio 29:29, NVI). Que estejamos sempre sensíveis e atentos para ouvir e compreender os tesouros espirituais que Ele deseja compartilhar conosco.

No passado, as Escrituras e os profetas anunciaram o nascimento de Jesus. Inspirados pelo Espírito Santo, homens escreveram, exortando o povo a se preparar para a chegada da Luz do mundo. Contudo, muitos em Israel não vivenciaram o cumprimento desse evento tão aguardado, distraídos e desapercebidos pelas muitas vozes que ecoavam em sua época. Da mesma forma, hoje o Espírito Santo continua falando, chamando-nos a estar prontos para a volta de Jesus, o Rei que virá novamente para buscar aqueles que O aguardam com santidade, fé e vigilância. Que não deixemos de atender a essa mensagem de esperança e urgência. “Assim, também vocês precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam.” (Mateus 24:44, NVI).

A profecia do nascimento de Jesus se cumpriu fielmente, pois a Palavra de Deus é verdadeira e infalível. Assim como o nascimento de Jesus aconteceu exatamente como foi anunciado pelos profetas, a promessa de Sua volta para buscar Sua igreja também se cumprirá, sem qualquer falha ou atraso. O Senhor virá no tempo determinado, trazendo a plenitude de Sua glória. Mas a pergunta permanece: você tem ouvido a voz do Espírito? Ele continua falando, chamando-nos ao arrependimento, à vigilância e à esperança em Sua promessa. (Mateus 24:35).

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

 

NATAL PARA SER VIVIDO

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: 'Maravilhoso Conselheiro', 'Deus Forte', 'Pai da Eternidade', 'Príncipe da Paz'" (Isaías 9:6, NAA).

O Natal é muito mais do que uma celebração anual; é o marco de um evento que transformou a história da humanidade. É o cumprimento de profecias que atravessaram os séculos, desde o Éden, quando Deus prometeu que da mulher nasceria aquele que esmagaria a cabeça da serpente (Gênesis 3:15), até a mensagem de Isaías, que proclamou: “O povo que andava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz” (Isaías 9:2, NAA). Naquela noite em Belém, essa luz brilhou com o nascimento de Jesus, o Verbo que se fez carne, trazendo redenção e esperança para toda a humanidade. Isaías 9:6 nos lembra que o menino na manjedoura é infinitamente mais do que um bebê; Ele é o "Maravilhoso Conselheiro", o "Deus Forte", o "Pai da Eternidade" e o "Príncipe da Paz".

Poucos estavam atentos àquele momento extraordinário: os pastores que ouviram a mensagem do anjo e aqueles que receberam deles o relato. A Palavra nos diz que todos os que ouviram se maravilharam com as coisas relatadas pelos pastores. Enquanto muitos permaneciam alheios ao acontecimento que transformaria o curso da história, esses poucos tiveram seus olhos abertos para contemplar a glória do Salvador. Na simplicidade de uma manjedoura, reconheceram a majestade do Emanuel — Deus conosco.

Os magos chegaram algum tempo após o nascimento de Jesus, pois viram Sua estrela no Oriente e, guiados por ela, percorreram uma longa jornada para adorá-Lo. Sua atitude demonstrou um profundo reconhecimento da realeza e divindade do menino, ao prostrarem-se diante dEle e ofertarem presentes significativos: ouro, incenso e mirra. Embora tenham chegado cerca de dois anos após o nascimento, a visita dos magos simboliza que o advento de Jesus não foi apenas para Israel, mas para todas as nações, como fica evidente em sua adoração ao Rei dos judeus. (Mateus 2:2)

O Natal nos chama a olhar além dos enfeites, das luzes e das celebrações. É o momento em que o transcendente se torna imanente, quando Deus, em Sua infinita grandeza, escolhe caminhar entre nós. A manjedoura humilde nos ensina sobre a simplicidade e a profundidade do amor divino. Jesus não veio revestido de glória terrena, mas em humildade, para alcançar os corações que reconhecem sua necessidade de um Salvador.

Isaías 9:6 também aponta para a soberania de Cristo: "O governo está sobre os seus ombros." Ele é o Rei eterno, cuja autoridade não se limita ao tempo ou às circunstâncias. Mesmo nas dificuldades, podemos confiar que Jesus governa sobre todas as coisas com justiça e amor. Ele é o Rei que não apenas governa, mas também cuida e ama os que estão sob o Seu domínio.

Os títulos de Cristo apresentados nesse versículo nos convidam à adoração. Como "Maravilhoso Conselheiro", Ele nos guia com sabedoria; como "Deus Forte", é nosso refúgio nas tribulações; como "Pai da Eternidade", nos dá segurança no futuro; e como "Príncipe da Paz", acalma nossos corações. Esses atributos não se limitam a uma época do ano, mas devem ser lembrados e vividos diariamente.

Viver o Natal todos os dias significa carregar o espírito de humildade e generosidade que Jesus nos ensinou. Ele, sendo o Rei dos reis, nasceu em uma manjedoura, demonstrando que a verdadeira grandeza está no serviço e no amor ao próximo.

Cada dia é uma oportunidade de viver o Natal, espalhando a gloriosa mensagem do Deus Emanuel. Somos chamados a ser instrumentos de paz, refletindo o amor de Cristo em nossas palavras, atitudes e relacionamentos. Vivendo o evangelho em nossas escolhas diárias, anunciamos ao mundo que o Salvador nasceu e que Sua presença transforma vidas, trazendo esperança, reconciliação e alegria.

Portanto, celebrar o Natal é reconhecer que a presença de Jesus transforma nossas vidas. É um lembrete de que, com Cristo, temos uma nova esperança e um futuro seguro. Que a essência do Natal — a vinda de Jesus, o "Maravilhoso Conselheiro", o "Deus Forte", o "Pai da Eternidade" e o "Príncipe da Paz" — renove nossa fé e nos leve a compartilhar essa mensagem com o mundo. Afinal, o Natal não é apenas comemorado; é vivido.

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

UM DEUS SOBERANO E JUSTO

Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem.” (Jó 42:5, NVI).

A Bíblia relata a história de um homem íntegro e temente a Deus que enfrentou grandes provações permitidas pelo próprio Senhor para testar sua fé. Esse homem perdeu seus bens, seus filhos e sua saúde, mas, apesar de questionar os motivos de seu sofrimento, permaneceu fiel. Em meio às acusações de seus amigos, que o julgavam culpado de algum pecado, ele defendeu sua inocência e buscou respostas em Deus. No fim, o Senhor revelou Sua soberania, restaurou a vida desse homem com bênçãos em dobro e reafirmou sua fidelidade, demonstrando que Seu propósito transcende o entendimento humano.

Em suma, esta é a história de Jó, amplamente conhecida por muitos. Contudo, ela vai além de relatar o sofrimento de um homem; é uma poderosa narrativa sobre a supervisão graciosa de Deus em meio ao sofrimento e como o sofrimento de um inocente pode, de fato, glorificar o Criador. Como está escrito: "Mas, se vocês sofrem por fazer o bem e suportam isso, isso é louvável diante de Deus" (1 Pedro 2:20, NVI).

Jó nos ensina que, mesmo nas maiores provações, é possível permanecer fiel, honrar a Deus e confiar plenamente em Sua soberania. Sua história é um testemunho de perseverança e fé, mostrando que, mesmo quando não compreendemos os propósitos de Deus, podemos encontrar esperança e restauração ao nos submetermos à Sua vontade perfeita.

Essa história também nos esclarece que o sofrimento não é, necessariamente, consequência direta do pecado. Jó, sendo íntegro e temente a Deus, enfrentou grandes provações que tinham um propósito maior, demonstrando a soberania e a justiça divina. Como ensina Romanos 8:18-23 (NVI): "Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada." Esse texto reafirma que, embora o sofrimento seja parte da realidade humana e da criação sujeita à corrupção, ele aponta para um plano maior de redenção e glória futura em Cristo.

Assim como Jó, quando somos afligidos por provações, muitas vezes nos sentimos confusos e incapazes de compreender os motivos de tais situações. Questionamos o "porquê" do sofrimento e buscamos respostas que nem sempre são claras. No entanto, a história de Jó nos ensina que, mesmo sem entender plenamente, podemos confiar na soberania e no cuidado de Deus, que tem propósitos maiores além do nosso entendimento imediato. "‘Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos’, declara o Senhor. ‘Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos.’" (Isaías 55:8-9, NVI). A fé nos chama a confiar no caráter de Deus, mesmo em meio às nossas dúvidas e dores.

Assim como Jó, muitas vezes, de maneira obstinada e eloquente, expressamos nossa frustração e argumentamos que a vida parece injusta e que o mundo, em sua condição atual, não é como deveria ser. Sentimos a dor da desordem, da injustiça e do sofrimento, e essas percepções nos levam a questionar o propósito das provações.

Entretanto, a história de Jó nos ensina que Deus é soberano e justo, mesmo quando o mundo nos parece confuso e imperfeito. Como diz Romanos 8:20-21 (NVI): "Pois a criação foi sujeita à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação seja libertada da escravidão da decadência e recebida na gloriosa liberdade dos filhos de Deus." Essa verdade nos lembra que, apesar das imperfeições do presente, Deus está no controle, trabalhando para um propósito maior e uma restauração futura.

É certo que Deus sempre prevalece. Seus caminhos são infinitamente mais altos que os nossos, e Sua sabedoria ultrapassa nosso entendimento limitado. O fato de Ele permitir o sofrimento não é sinal de descuido ou falta de propósito, mas parte de Seu plano soberano e perfeito. “Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor.” (Provérbios 19:21, NVI).

As escolhas de Deus, ainda que muitas vezes incompreensíveis para nós, são sempre superiores, pois estão alinhadas com Sua justiça, amor e propósito eterno. Em meio às provações, somos chamados a confiar n’Ele, sabendo que tudo coopera para o bem daqueles que O amam (Romanos 8:28).

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

BÍBLIA, A PALAVRA VIVA

"O espírito dá vida; a carne não produz nada que se aproveite. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida." João 6:63 (NVI)

Como muitos de vocês sabem, recentemente escrevi um livro. Alguns amigos próximos, ao adquirirem um exemplar, pedem que eu o autografe. Confesso que acho isso incrível e fico profundamente feliz com o pedido. É minha primeira experiência como escritor, e autografar para pessoas queridas é, sem dúvida, um grande privilégio.

Primeiramente, o prazer de autografar um livro reflete a alegria de um autor em compartilhar algo que vem de dentro de si. Esse gesto não é apenas um autógrafo; é uma forma de proximidade, de reconhecer e valorizar a conexão com quem lê sua obra. Essa experiência, contudo, vai além da tinta no papel, pois representa uma relação especial entre o autor e o leitor.

Essa experiência me levou a refletir sobre o livro mais especial que temos, aquele que está frequentemente na cabeceira de nossas camas: a Bíblia, a Palavra de Deus. Penso com carinho e admiração no Autor deste livro tão precioso. E me pergunto: como seria possível obter o "autógrafo" do Autor desse tesouro inigualável, que tanto significa para mim?

A conexão entre o ato humano de autografar um livro e o anseio espiritual de experimentar a "assinatura" de Deus na Bíblia, Sua Palavra, é algo profundo. Ela nos oferece uma oportunidade única de meditar sobre como Deus se revela de forma íntima e pessoal aos que buscam conhecê-Lo. Afinal, o "autógrafo" divino não é físico, mas está registrado de maneira viva e eterna nas Escrituras e em nossos corações.

A Bíblia é a Palavra viva de Deus, um livro que carrega o autógrafo divino em cada linha, inspirada pelo Espírito Santo. Diferente de qualquer outra obra, as Escrituras não são meras palavras humanas, mas o testemunho de Deus para a humanidade. Cada versículo é "assinado" com a autoridade divina, evidenciando que foi Deus quem dirigiu os escritores ao longo dos séculos. Essa inspiração divina é a marca invisível que permeia toda a Bíblia, tornando-a única e eterna. Como diz em 2 Pedro 1:21 (NVI): “Pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo.”

Além de sua inspiração, Deus autografa nossos corações por meio de uma revelação pessoal que vai além da leitura. Quando abrimos as Escrituras com humildade e sinceridade, o Espírito Santo nos guia, trazendo entendimento, consolo e direção. Essa experiência é viva e transforma a forma como enxergamos o mundo e a nós mesmos. A Palavra de Deus deixa sua assinatura eterna em nossas almas, gravando lições e promessas que jamais se apagam. Como está escrito em Salmos 119:105 (NVI): “A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho.”

Deus também assinou Sua Palavra na pessoa de Jesus Cristo, o Verbo que se fez carne. Jesus é a personificação da mensagem divina e veio ao mundo para revelar o coração do Autor. Nele encontramos o caráter de Deus, Seu amor e Sua graça. Conhecer Jesus é a maneira mais direta de contemplar o autógrafo de Deus, pois Ele é a revelação suprema de Sua vontade e propósito. Como o próprio Jesus declarou em João 14:9 (NVI): “Quem me vê, vê o Pai.” Assim, a Bíblia nos conduz a um relacionamento íntimo com Cristo, o "autógrafo vivo" de Deus.

Por fim, o impacto das Escrituras em nossas vidas é o testemunho mais claro de sua autoria divina. A Palavra transforma nosso interior, molda nossas escolhas e nos guia na caminhada espiritual. Ela renova nossa mente, cura nossas feridas e nos direciona ao propósito eterno de Deus. Esse poder transformador é a evidência de que as Escrituras não são apenas palavras, mas uma espada viva que atua em nossos corações. Como afirma Hebreus 4:12 (NVI): Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, mais cortante que qualquer espada de dois gumes.”

Por fim, a pergunta sobre como "conseguir o autógrafo" de Deus na Bíblia é, na verdade, um convite à intimidade com Ele. Esse "autógrafo" não se manifesta por meio de tinta em papel, mas através de Sua verdade eterna, da inspiração do Espírito Santo e do poder transformador que atua em cada leitor disposto a ouvir Sua voz. Deus assina nossos corações com Sua graça, amor e promessa de vida eterna, revelando-Se em cada aspecto da Bíblia: na inspiração divina, na revelação pessoal, na pessoa de Jesus Cristo e no impacto que Sua Palavra tem em nossas vidas.

Ao abrirmos esse livro sagrado – a Bíblia – encontramos mais do que palavras; encontramos o próprio Deus nos convidando a conhecê-Lo e a viver segundo Sua verdade. A Bíblia é um presente divino, que nos transforma e nos guia rumo à eternidade. Que possamos valorizar essa obra preciosa e permitir que ela escreva sua assinatura em nossos corações. Como diz Isaías 40:8 (NVI): “A grama seca, e as flores caem, mas a palavra de nosso Deus permanece para sempre.”

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

A LUZ DAS NAÇÕES

“..., também farei de você uma luz para os gentios, para que você leve a minha salvação até os confins da terra.”  (Isaías 49:6, NVI).

A ciência define luz como uma forma de energia eletromagnética visível ao olho humano, essencial para a vida e compreensão do mundo. Na física, possui propriedades de onda e partícula, viajando a quase 300.000 km/s no vácuo. Simbolicamente, representa conhecimento e esperança. Na Palavra de Deus é associada à presença de Deus. Na biologia, sustenta a fotossíntese e regula ritmos naturais. Na arte, destaca formas e emoções, enquanto na vida cotidiana nos guia e ilumina. A luz, física ou metafórica, revela, nutre e inspira.

Entre os atributos divinos, ser luz no mundo é um dos mais especiais e o único que o Senhor compartilha conosco. Jesus afirmou: "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo" (João 9:5, NVI). E é assim que Ele também nos chama para refletir essa luz: "Vós sois a luz do mundo" (Mateus 5:14, NVI). Assim, somos convidados a viver e transmitir essa luz, sendo instrumentos do Seu brilho em um mundo que precisa desesperadamente de Sua verdade e amor.

Isso significa que, como filhos de Deus, somos chamados a brilhar em meio às trevas, refletindo o caráter e o amor de Cristo. Essa luz não é gerada por nós, mas vem d'Ele, e nossa missão é iluminar o caminho para outros, apontando para o Salvador. Esse atributo compartilhado é tanto um privilégio quanto uma responsabilidade, pois nos torna participantes do propósito divino de manifestar Sua glória no mundo.

O Senhor é a fonte suprema de luz, que emana de Si mesmo, assim como o sol brilha com sua própria intensidade. Nós, como servos, não possuímos luz própria, mas refletimos a glória d’Ele, assim como a lua reflete a luz do sol. O Salmo 36:9 nos lembra: "Pois em ti está a fonte da vida; graças à tua luz, vemos a luz."

Essa relação ressalta nossa dependência total de Deus. Somos como espelhos que refletem a Sua luz ao mundo, iluminando com amor, justiça e verdade aqueles que ainda estão em trevas. É por meio dessa luz divina que cumprimos o propósito de glorificar o nome do Senhor em nossas vidas.

O maior papel da igreja é refletir a luz de Jesus no mundo. Como corpo de Cristo, a igreja foi chamada para ser um testemunho vivo de Sua glória, amor e verdade, iluminando um mundo mergulhado em trevas espirituais. "Portanto, andemos na luz, como ele está na luz. Assim, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1:7, NVI).

Refletir essa luz significa viver em comunhão com Deus, praticar boas obras e proclamar o evangelho. É apontar para Jesus e proclamar que Ele é o nosso único e suficiente Salvador. Não temos luz própria, mas, como a lua reflete o sol, somos portadores da luz de Cristo. A igreja brilha ao demonstrar amor, promover justiça e conduzir pessoas ao Salvador, cumprindo assim seu propósito de glorificar a Deus e expandir o Seu reino.

O Senhor nos convoca para que sejamos tochas acesas, refletindo a luz de Cristo para iluminar um mundo envolto em trevas. Assim como Ele declarou: "Vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor" (Gálatas 5:13, NVI). Somos chamados a ser portadores de Sua verdade, amor e esperança, brilhando em meio à escuridão do pecado e da desesperança.

Que nossas vidas sejam uma chama viva, aquecendo corações, guiando os perdidos e glorificando o nome do Senhor. Como tochas acesas, não apenas dissipamos as trevas ao nosso redor, mas também inspiramos outros a buscar a fonte dessa luz, o próprio Cristo, que ilumina todos os caminhos e traz vida eterna.

No coração da Igreja fiel há um desejo profundo de que Jesus brilhe com Sua glória, trazendo luz às nações e renovando corações com paz, amor e misericórdia. Ele é a verdadeira luz que ilumina todo ser humano, como está escrito: "A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram" (João 1:5, NVI).

Ao clamarmos para que Cristo brilhe, declaramos nossa dependência de Sua presença transformadora. Que Ele, como o Sol da Justiça, aqueça nossas almas e ilumine os caminhos escuros do mundo, para que todos vejam Sua glória, experimentem Seu amor e sejam alcançados por Sua graça infinita. Que Sua luz brilhe em nós e através de nós, para a glória do Seu nome! Amém!

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

OUVIR, OBEDECER E AGIR"

“A palavra do Senhor é viva e eficaz, mais cortante do que qualquer espada de dois gumes...” (Hebreus 4:12, NVI).

Um amigo me procurou hoje, dizendo que o texto deste dia havia falado profundamente ao seu coração. Respondi-lhe que a Palavra de Deus é sempre atual, e que é o desejo de Deus falar conosco. Lembrei-me de Betinha, uma querida amiga, que certa vez, antes de sair de casa para o trabalho, pediu uma palavra ao Senhor. Ao abrir sua Bíblia, leu o versículo registrado no Evangelho do Senhor Jesus, escrito por João, capítulo 21:17b: “Apascenta as minhas ovelhas”.

À primeira vista, o texto parecia não fazer sentido, mas, ao chegar ao trabalho, Betinha encontrou uma amiga chorando no banheiro, aflita com problemas familiares. Com sabedoria, ela a consolou, compartilhando o amor e o cuidado de Deus. Ainda naquele dia, no mesmo ambiente de trabalho, encontrou um casal em crise. Usando palavras sábias, Betinha os aconselhou e os convidou a conhecer o Deus que ela servia, oferecendo-lhes também a oportunidade de se unirem à sua igreja. O que se seguiu foi um mover poderoso de Deus, transformando vidas e trazendo cura a essas pessoas.

A Palavra de Deus tem o poder de tocar nossos corações e nos guiar em qualquer situação. Ela revela a vontade de Deus para nossas vidas e orienta nossas decisões. Como cristãos, precisamos aprender a ouvir e reconhecer a voz de Deus em todas as circunstâncias. Nos momentos difíceis, Sua Palavra se torna um refúgio seguro e uma fonte de sabedoria. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.” (Salmo 119:105, NVI).

Betinha, ao abrir sua Bíblia, foi guiada por um versículo que, inicialmente, não entendia, mas Deus sabia o que fazia. Sua ação trouxe consolo e transformação, nos ensinando a importância de permitir que Deus fale conosco em todas as situações. O Espírito Santo nos guia e nos ensina a aplicar a Palavra em nossa vida. “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas...” (João 14:26, NVI).

Ao vivermos em obediência à Palavra de Deus, nos tornamos instrumentos de Sua paz e transformação. O simples ato de compartilhar o que Deus falou conosco pode ser um ponto de virada na vida de alguém. Betinha, ao acolher sua amiga e oferecer conselhos sábios, demonstrou o poder da Palavra em ação. Ao permitir que Deus use nossas palavras, colaboramos com Sua obra redentora. “Quem dá, recebe; e a medida que usardes também vos hão de usar.” (Lucas 6:38, NVI).

Muitas vezes, somos tentados a agir com base em nossos sentimentos ou lógica, mas a Palavra de Deus nos ensina a confiar em Seu direcionamento. Ao sermos guiados por Sua Palavra, permitimos que Deus faça Sua obra de transformação em nós e através de nós. O exemplo de Betinha nos ensina a importância de ouvir a voz de Deus em momentos de necessidade. Devemos confiar que, ao obedecer, Ele nos capacita a cumprir Seu propósito, mesmo nas dificuldades. “Confiem no Senhor de todo o coração e não se apoiem em seu próprio entendimento.” (Provérbios 3:5, NVI).

O poder de Deus se revela de maneiras muitas vezes sutis, mas sempre eficazes. A Palavra não retorna vazia, mas cumpre o que foi designada para fazer. Ao ouvirmos e aplicarmos os ensinamentos de Deus, estamos colaborando com Ele na construção de Seu Reino aqui na terra. O simples ato de compartilhar uma palavra de encorajamento, como fez Betinha, pode ser a chave para restaurar uma vida, fortalecer a fé de alguém ou até mesmo trazer salvação. “Aquele que dá a palavra de sabedoria, a palavra de consolação, faz a obra de Deus.” (1 Coríntios 12:8, NVI).

Em resumo, a Palavra de Deus tem o poder de transformar nossas vidas e também as vidas daqueles que nos cercam. Deus fala conosco por meio de Sua Palavra, e é nela que encontramos orientação, força e direção para nossas vidas. Como cristãos, somos chamados a viver segundo os princípios de Deus, permitindo que Sua Palavra guie nossas ações e decisões. Quando abrimos nosso coração para ouvir e obedecer ao Senhor, Ele nos usa de maneiras que não podemos nem imaginar. A história de Betinha nos lembra que, mesmo nos momentos mais simples, Deus pode operar maravilhas, falando conosco através de Sua Palavra e nos conduzindo para cumprir Seus propósitos.

Que possamos estar sempre atentos à Sua voz e dispostos a ser instrumentos de Sua paz e amor. “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor e não aos homens.” (Colossenses 3:23).

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

A PRESENÇA DE CRISTO NÃO É APENAS UM DETALHE

“No terceiro dia houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava ali; Jesus e seus discípulos também haviam sido convidados para o casamento.” (João 2:1-2, NVI).

O ministério terreno de Jesus começou de maneira notável, com um casamento em Cana da Galileia, onde Ele transformou água em vinho. Essa história, registrada em João 2:1-11, é rica em significados e lições para a nossa vida. É maravilhoso notar que a narrativa do início do ministério de Jesus está intimamente ligada a um casamento, enquanto a história da humanidade culmina com a noiva de Cristo, a Igreja, sendo unida ao Noivo. Essa conexão nos leva a refletir sobre a importância da presença de Jesus em nossas vidas, especialmente no contexto familiar.

Uma das maiores necessidades da família contemporânea é, sem dúvida, a presença de Jesus. Em uma sociedade onde o materialismo, a busca por conforto e o sucesso superficial muitas vezes se sobrepõem aos valores espirituais, é essencial lembrar que o que realmente sustenta uma família é a presença de Cristo. Os lares que acolhem Jesus experimentam uma transformação profunda, pois Ele é o fundamento que traz alegria, paz e amor genuíno. "Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha.” (Mateus 7:24-25, NVI).

No relato de Cana, um problema significativo surgiu: o vinho havia acabado. Esse incidente, que poderia ser considerado trivial, revelou uma necessidade mais profunda. Os convidados estavam prestes a ficar sem uma das tradições mais importantes de um casamento, o que poderia trazer vergonha para os noivos. Aqui, aprendemos a importância de levar nossos problemas à pessoa certa — Jesus. Em vez de tentar resolver a situação por conta própria ou se desesperar, Maria, sua mãe, se volta para Ele, que é a fonte de toda solução e diz: "Eles não têm mais vinho". Essa atitude é um modelo para nós: quando enfrentamos dificuldades, devemos sempre levar nossas preocupações a Jesus. “Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.” (1 Pedro 5:7, NVI).

Após identificar o problema, Jesus pediu que os serventes enchessem as talhas com água. Essa ordem, aparentemente simples, exigiu obediência e fé. É fundamental compreender que obedecer a Jesus é crucial para que possamos experimentar Seus milagres em nossas vidas. A obediência muitas vezes se traduz em ações que podem parecer irracionais ou desproporcionais em relação ao problema que enfrentamos. No entanto, quando seguimos as instruções de Jesus, abrimos as portas para Sua intervenção divina.

O que se seguiu foi extraordinário. Após encher as talhas, Jesus transformou aquela água em vinho de excelente qualidade. O mestre-sala, ao provar o vinho, ficou surpreso e elogiou os noivos por terem guardado o melhor para o final. Essa cena é uma metáfora poderosa para a vida cristã: com Jesus, o melhor sempre vem depois. Quando entregamos nossas vidas a Ele e O colocamos em primeiro lugar, podemos confiar que Ele trará o melhor para nós, mesmo que, à primeira vista, pareça que estamos enfrentando dificuldades. A transformação da água em vinho é um sinal de que, quando Jesus está presente, a abundância e a qualidade se manifestam de maneira surpreendente.

Quando Jesus realiza um milagre em nossa casa — seja literal ou figurativamente — grandes coisas acontecem. O milagre de Cana nos ensina que não devemos subestimar a capacidade de Cristo de transformar nossas circunstâncias. Muitas vezes, as dificuldades que enfrentamos podem parecer insuperáveis, mas, com a presença de Jesus, tudo pode mudar. A transformação que Ele oferece não é apenas em relação às nossas necessidades imediatas, mas também no nosso interior. Ele trabalha em nós, moldando nosso caráter e renovando nossa esperança.

Além disso, a história do casamento em Cana também nos ensina sobre a importância da comunidade e do relacionamento. Jesus não realizou o milagre em segredo; ele foi testemunhado por muitos. Essa visibilidade nos lembra que nossos testemunhos e experiências de fé podem impactar aqueles que nos cercam. Quando vivemos na presença de Jesus, nossas vidas se tornam testemunhos vivos de Sua bondade e misericórdia. Outros podem ver a transformação em nós e, assim, serem atraídos para Cristo.

Finalmente, o relato de Cana nos convida a refletir sobre nossas próprias vidas e famílias. Que espaço estamos dando a Jesus em nossos lares? Estamos levando nossos problemas a Ele? Estamos dispostos a obedecer às Suas instruções, mesmo quando parecem difíceis? E, principalmente, estamos permitindo que Ele transforme nossas águas em vinho? Se nos abrirmos para a presença de Jesus, podemos esperar milagres em nossas vidas e lares.

A presença de Cristo não é apenas um detalhe em nossas vidas; é o que faz toda a diferença. Assim como no casamento em Cana, onde a presença de Jesus transformou uma situação potencialmente embaraçosa em uma manifestação de Sua glória, também podemos experimentar essa transformação quando O colocamos no centro de nossas vidas. Que possamos buscar e acolher a presença de Jesus em nossos lares, sabendo que, com Ele, o melhor sempre vem depois.

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

  

A VERDADEIRA LIBERDADE: VIVER EM OBEDIÊNCIA A DEUS

"Mas agora que vocês foram libertos do pecado e se tornaram servos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna." (Romanos 6:22, NVI).

Deus, em Sua sabedoria, estabeleceu limites para Suas criaturas, refletindo Seu cuidado e ordem. Esses limites nos protegem e nos guiam, mas também nos lembram de que nossas escolhas têm consequências. Não podemos ser o que quisermos ou agir como desejarmos sem enfrentar os frutos de nossas decisões. Assim como em Gálatas 6:7, “O que o homem semear, isso também colherá”, somos chamados a viver dentro dos propósitos de Deus, reconhecendo que liberdade sem responsabilidade leva ao caos. Esses limites, longe de restringirem, apontam para o caminho da verdadeira vida e paz.

A verdadeira liberdade não é a ausência de limites, mas sim a capacidade de viver dentro da vontade do nosso Pai Celestial. Ela nos liberta do poder do pecado e nos direciona a uma vida plena e significativa. Diferente da libertinagem, que leva ao caos e à destruição, a liberdade em Deus traz ordem, propósito e paz. Como diz em 1 Pedro 2:16: “Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus.” A verdadeira liberdade encontra sua essência em obedecer Àquele que nos criou.

Deus, em Seu infinito amor, nos concedeu o presente precioso da vida, um dom carregado de significado e propósito. Ele nos criou para refletir Sua glória e deseja que vivamos de acordo com Seus planos, experimentando a plenitude de Sua vontade. Como está escrito em Efésios 2:10 “Pois somos criação de Deus, realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos.” Assim, viver dentro dos propósitos de Deus é honrar o presente da vida e encontrar realização verdadeira.

Quando seguimos nossas próprias vontades pecaminosas, inevitavelmente nos enredamos nas armadilhas do pecado, que trazem destruição e afastamento de Deus. Como Tiago 1:15 nos alerta: “Então a cobiça, depois de concebida, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter se consumado, gera a morte.” Essa morte não é apenas física, mas espiritual, resultando em separação de Deus. Portanto, somos chamados a renunciar às nossas inclinações pecaminosas e viver segundo a vontade divina, que conduz à vida e à verdadeira liberdade em Cristo.

Sim, temos a liberdade de escolher o que queremos ser, mas as escolhas baseadas apenas em nossos próprios desejos nunca trarão uma felicidade duradoura. A verdadeira alegria e realização estão em vivermos o propósito para o qual fomos criados: sermos filhos de Deus, reconciliados com Ele por meio de Cristo Jesus. Como está escrito em João 1:12: “Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.” É nessa identidade divina que encontramos sentido, paz e plenitude.

Gozarmos da liberdade sem a presença em nossa vida do Cristo que nos libertou é apenas uma ilusão, pois não há verdadeira emancipação longe de Cristo. Sem Ele, permanecemos escravizados pelo pecado e pelos desejos que nos afastam de Deus. Somente Jesus nos oferece a verdadeira liberdade, como Ele mesmo declarou: "Se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres" (João 8:36, NVI). A liberdade real não é fazer o que queremos, mas viver em obediência àquele que nos criou e nos conduz à vida abundante. Sem o Libertador, a liberdade se torna um engano que aprisiona.

Concluímos que a verdadeira liberdade e a vida plena só podem ser encontradas em Deus, que, em Sua sabedoria, estabeleceu limites para proteger e guiar Suas criaturas. Esses limites não restringem, mas apontam para o caminho da paz, da ordem e da realização dentro do propósito divino. O afastamento de Deus e a busca desenfreada por desejos pessoais resultam em caos, destruição e vazio espiritual, enquanto a obediência ao Criador traz significado, alegria e plenitude.

A liberdade sem a ação do Libertador é uma ilusão; somente em Cristo somos verdadeiramente libertos do pecado e conduzidos à verdadeira vida. Ele nos chama a viver como filhos de Deus, reconciliados e renovados, refletindo Sua glória em todas as áreas de nossa existência.

Que nossas escolhas, ações e prioridades sejam direcionadas pelo amor e pela vontade de Deus, pois é n’Ele que encontramos a verdadeira essência da vida e da liberdade eterna.

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FUJAM! SALVEM SUAS VIDAS

“Fujam! Corram para salvar suas vidas; tornem-se como um arbusto no deserto.” (Jeremias 48:6, NVI).

Jeremias 48:6 diz: "Fujam! Salvem a sua vida! Tornem-se como um arbusto no deserto." Este conselho, originalmente dado aos habitantes de Moabe no contexto do juízo divino, traz ensinamentos profundos e atemporais que podem ser aplicados à nossa jornada espiritual nos dias de hoje. A mensagem carrega uma advertência, um chamado ao discernimento espiritual e um lembrete da necessidade de confiar no Senhor para proteção e sustento.

O capítulo 48 de Jeremias é uma profecia contra Moabe, uma nação vizinha de Israel que frequentemente estava em oposição ao povo de Deus. Moabe, ao longo de sua história, foi marcada pela idolatria, autossuficiência e desprezo pelo Senhor. Deus, por meio do profeta Jeremias, anuncia o juízo sobre Moabe, declarando que a destruição viria como consequência do orgulho e da confiança nas próprias forças.

O versículo 6 surge em um contexto de alerta, onde o profeta instrui os habitantes de Moabe a fugirem rapidamente para salvar suas vidas. O termo "como um arbusto no deserto" evoca uma imagem de isolamento, fragilidade e total dependência de Deus. Este conselho, porém, também reflete uma oportunidade de arrependimento e restauração para aqueles que se afastarem de suas iniquidades e colocarem sua confiança no Senhor.

A palavra "fujam" não é apenas um conselho prático, mas um chamado urgente à ação diante do perigo iminente. Para o povo de Deus hoje, essa advertência é um lembrete de que precisamos estar atentos aos tempos e discernir os perigos espirituais ao nosso redor. Assim como Moabe foi condenado por sua idolatria e autossuficiência, enfrentamos desafios semelhantes, como o secularismo, o relativismo moral e a busca desenfreada por poder e status.

A fuga mencionada em Jeremias 48:6 não é covardia, mas uma demonstração de sabedoria espiritual. Assim como José fugiu da tentação com a esposa de Potifar (Gênesis 39:12) e Paulo aconselha a fugir da idolatria e da imoralidade (1 Coríntios 6:18; 10:14), devemos estar dispostos a nos afastarmos de práticas e influências que possam comprometer nossa santidade e comunhão com Deus.

O conselho de salvar a vida transcende a dimensão física e aponta para uma realidade espiritual. Jesus afirmou: "Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa a encontrará" (Mateus 16:25). Essa afirmação nos chama a refletir sobre nossas prioridades como servos do Deus Vivo.

Salvar a vida, no contexto espiritual, significa abandonar tudo o que nos afasta de Deus e buscar a verdadeira vida em Cristo. Moabe era conhecida por sua autossuficiência, mas o juízo de Deus mostrou que a verdadeira segurança não está em posses ou conquistas humanas. Para cada um de nós, isso implica abandonar a confiança excessiva em estruturas, programas e estratégias humanas, e colocar a fé exclusivamente no Senhor como fonte de sustento e salvação.

A imagem do arbusto no deserto simboliza isolamento e fragilidade, mas também remete a uma dependência total de Deus. No deserto, um arbusto só sobrevive porque se adapta às condições adversas e encontra sustento onde parece não haver vida.

Para você e para mim, esse chamado à semelhança de um arbusto no deserto é um lembrete de que precisamos depender totalmente de Deus em todas as circunstâncias. O deserto é um lugar de purificação, onde aprendemos a confiar no Senhor em meio às dificuldades. Assim como Israel foi conduzido pelo deserto para aprender a viver pela fé, devemos, como Igreja Fiel, enxergar os tempos de provação como oportunidades para fortalecer sua relação com Deus e se desprender de tudo o que é transitório.

O conselho dado a Moabe reflete a paciência e a misericórdia de Deus. Embora o juízo fosse certo, o chamado para fugir e salvar a vida indicava que ainda havia esperança para aqueles que se arrependessem.

Somos chamados a uma postura de constante arrependimento e renovação espiritual. Não podemos permitir que o orgulho, a autossuficiência ou a idolatria nos afastem da simplicidade do evangelho. Como Moabe, estamos suscetíveis a nos tornar complacentes e perder o foco no Senhor. O arrependimento nos reconecta com a fonte de vida e restauração.

Ao aplicar Jeremias 48:6 ao nosso caminhar aqui nesta terra, é importante destacar o impacto que a obediência a este conselho tem sobre nossa missão. Fazemos parte de uma igreja que foge do pecado, busca salvar sua vida espiritual e depende exclusivamente de Deus. Desta forma, nos tornamos um farol em meio a um mundo perdido. Nossa fragilidade humana se torna uma plataforma para revelar o poder e a glória de Deus.

"Fugir, salvar a vida e tornar-se como um arbusto no deserto". Ao aplicarmos esse ensinamento, encontraremos forças para enfrentar os desafios de um mundo em constante mudança e seremos capazes de cumprir Seu propósito: glorificar a Deus e transformar vidas. O deserto pode parecer inóspito, mas é nele que experimentamos mais profundamente a presença e o cuidado do Senhor. Que, como igreja, tenhamos sabedoria para ouvir e obedecer ao chamado divino.

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

 

 

ATENTOS AOS TEMPOS E SINAIS

O que, porém, digo a vocês, digo a todos: vigiem!” (Marcos 13:37, NAA).

O nascimento de Jesus foi um acontecimento que marcou a história. Muito embora muitos profetas tenham anunciado este acontecimento, muitas pessoas não o viram, nem mesmo o reconheceram como Filho de Deus. A chegada do Messias ocorreu de forma simples e humilde, contrariando as expectativas de uma grande manifestação celestial ou de um líder político poderoso. Nasceu em uma manjedoura, em meio à simplicidade de um estábulo, cercado por animais, e foi visitado por pastores, representantes das classes mais humildes da sociedade, e por sábios do Oriente, guiados por uma estrela. Esse contraste entre a expectativa e a realidade do evento demonstra como Deus opera de maneira surpreendente, revelando sua glória através do que o mundo considera insignificante.

Mais de dois mil anos se passaram. E, assim como foi no passado, a atenção e o caminhar da Igreja se voltam para a segunda vinda de Jesus. Este povo está atento aos sinais descritos por Jesus que determinarão Seu retorno a este mundo. Este momento será bem diferente do que aconteceu há dois mil anos, eis que todo olho verá. Ele virá em glória, acompanhado de anjos, e o céu será o palco de um evento sem precedentes. Não haverá lugar para dúvidas ou interpretações equivocadas, pois será um evento visível e inquestionável, trazendo juízo e redenção. Aqueles que aguardam com fé viverão a plenitude da promessa de salvação, enquanto o mundo testemunhará o cumprimento das profecias divinas de forma grandiosa e definitiva.

O primeiro evento, restrito a poucos, será bem diferente do segundo, amplamente divulgado pelos céus. Enquanto o nascimento de Jesus ocorreu de forma simples e silenciosa, conhecido apenas por alguns pastores e magos guiados pela estrela, Seu retorno será algo glorioso, majestoso e inconfundível. Os céus se abrirão, e toda a humanidade verá o Rei dos reis vindo em poder e glória. Não haverá espaço para segredos ou discrição, pois será um acontecimento que abalará o mundo inteiro, marcando o fim dos tempos e o início de uma nova era de justiça e paz eterna para os que Nele creram. "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória." (Mateus 24:30, NVI)

A Palavra relata que, quando Jesus voltar, muitos estarão desatentos, assim como foi com a geração do dilúvio (Mateus 24:38-39). Assim como nos dias de Noé, as pessoas seguirão com suas vidas cotidianas — comendo, bebendo, casando-se e dando-se em casamento — sem perceberem os sinais ao seu redor. A despreocupação e o apego às coisas terrenas cegam muitos para a iminência do retorno de Cristo. Será um momento inesperado, surpreendendo aqueles que negligenciam a advertência divina e não se preparam espiritualmente. No entanto, para os que vigiam e mantêm a fé, esse dia será o cumprimento da maior esperança prometida por Deus.

Comer, beber, casar e dar-se em casamento não são coisas más; pelo contrário, fazem parte da nossa rotina diária e da vida que Deus nos concedeu. Entretanto, o erro está em viver de forma distraída, ocupando-se apenas com as coisas desta vida e ignorando o momento mais importante: a volta de Jesus. A geração do dilúvio também vivia sua rotina, sem dar ouvidos às advertências de Noé, até que a chuva começou a cair e foi tarde demais. Da mesma forma, o retorno de Cristo será repentino, e aqueles que não estiverem atentos aos sinais ou preparados espiritualmente serão pegos de surpresa. É um chamado para vivermos com equilíbrio, realizando nossas tarefas diárias, mas mantendo o coração e a mente voltados para a eternidade.  "Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas." (Mateus 6:33, NVI)

É necessária a vigilância; esta é a ordem de Jesus. Precisamos viver apercebidos, atentos aos tempos e sinais, preparados para o momento em que Ele virá. Não podemos andar em trevas, pois somos filhos da luz, chamados a viver de maneira digna do evangelho, refletindo a santidade e a esperança que nos foram dadas. Devemos cultivar uma expectativa santa pela segunda vinda de Jesus, mantendo a fé, a comunhão com Deus e a prática do amor ao próximo. “Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, encontrar vigilantes. Em verdade lhes digo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá. Quer ele venha à meia-noite ou de madrugada, bem-aventurados serão eles, se os encontrar vigilantes.” (Lucas 12:37-38, NAA).

Vigiar sempre não é apenas estar atento, mas viver em obediência e prontidão, como servos fiéis que aguardam o retorno do Mestre. Este é o chamado para todo aquele que crê: viver cada dia como se fosse o último antes da glória eterna.

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

 

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