ADAPTANDO-SE À
CRISE
“Livra-me, ó Deus! Apressa-te, Senhor, a
ajudar-me!” (Salmos 70:1, NVI).
A palavra "crise" é constante na vida dos
brasileiros, que enfrentam desafios econômicos, políticos e sociais com
resiliência. Aprendemos a nos adaptar, buscando soluções criativas e força em
meio às dificuldades. A crise ensina lições duras, mas também revela
oportunidades de recomeço. Com fé e esperança, seguimos lutando por dias
melhores.
Em meio às crises, somos muitas vezes surpreendidos pelos
milagres de Deus, que se manifestam com poder e amor. Quando enfrentamos
doenças, Ele traz cura; em tempos de perigo, Ele concede livramentos. É nas
batalhas mais difíceis que o Senhor demonstra sua força, conduzindo-nos à
vitória e fortalecendo nossa fé. “Deus é o nosso refúgio e a nossa
fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade.” (Salmos 46:1, NVI).
A manifestação de Deus é, de fato, extraordinária e cheia de
propósito. Quando Ele intervém, muitas vezes de maneira sobrenatural, não é por
acaso ou capricho, mas por causa de Seu amor imensurável e desejo de cuidar de
cada um de nós. Cada ação divina é motivada pelo amor, trazendo proteção, cura
e esperança em momentos em que mais precisamos. “Lancem sobre ele toda a sua
ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.” (1 Pedro 5:7, NVI).
As crises enfrentadas por Moisés e
o povo de Deus no deserto foram muitas e severas. Caminhando em um ambiente
hostil, sem recursos e constantemente testados, eles se depararam com momentos
que pareciam não ter solução. A sede, a fome, os perigos e os desafios de uma
jornada longa frequentemente levavam o povo ao limite, resultando em
murmurações e revoltas contra Moisés. Porém, em cada crise, Deus se mostrou
presente, trazendo soluções e milagres que revelavam seu poder e cuidado. As
intempéries do deserto, embora caóticas, também foram oportunidades para que o
povo reconhecesse e dependesse totalmente de Deus. “Então o Senhor disse a
Moisés: 'Farei chover pão do céu para vocês. O povo sairá e recolherá
diariamente a porção necessária para aquele dia. Com isso os porei à prova para
ver se seguem ou não as minhas instruções.'” (Êxodo 16:4, NVI).
Assim como o povo de Deus no deserto, nós também enfrentamos períodos áridos e desafiadores em nossa caminhada. Nos momentos mais críticos, quando as forças parecem escassear e as soluções são difíceis de encontrar, precisamos nos lembrar que Deus é fiel e cumpre cada uma de Suas promessas. Ele não nos abandona em meio às dificuldades, mas nos guia com amor, provendo o que necessitamos no tempo certo. Essas provações são oportunidades para fortalecer nossa fé e renovar a confiança naquilo que Ele prometeu. Seu cuidado e fidelidade são nossa certeza, mesmo no meio do deserto.
Em tempos de dificuldade, não devemos nos entregar ao desespero nem cair em murmuração, como fez o povo. Em vez disso, somos chamados a confiar em Deus com todo o nosso coração. Ele é fiel e conhece cada uma das nossas necessidades. Confiar significa acreditar que, mesmo quando não enxergamos a saída, Deus está trabalhando em nosso favor, trazendo direção, consolo e provisão. A fé nos fortalece e nos sustenta nas adversidades, permitindo que caminhemos com esperança e coragem, sabendo que Ele nunca nos abandona. “ Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.” (Isaías 41:10, NVI).
Quando enfrentarmos uma crise e nos sentirmos perdidos, que
possamos nos lembrar que Deus é especialista em realizar o impossível. Essa
consciência renovará nossa esperança e fortalecerá nossa confiança. Entregar
nossos desafios nas mãos de Deus, mesmo quando não enxergamos uma saída, é um
ato de fé poderoso que permite a Ele agir em nossa vida. Com o coração aberto,
deixemos Deus trabalhar em nossas crises, confiando que Ele tem milagres
preparados para nos abençoar. Dessa forma, nos tornaremos testemunhas vivas de
Seu poder e amor, glorificando Seu nome através de nossas vidas.
Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça
e paz.
Pr. Décio Fonseca
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