O EVANGELHO ETERNO

“Então vi outro anjo, que voava pelo céu e tinha na mão o evangelho eterno para proclamar aos que habitam na terra, a toda nação, tribo, língua e povo.” (Apocalipse 14:6).

Se acompanharmos os noticiários, veremos um fluxo constante de informações negativas, muitas delas falsas, que alimentam a angústia e a desesperança. Em meio a essa avalanche de más notícias, ouvir algo realmente bom tornou-se raro e, muitas vezes, inesperado.

No entanto, existe uma notícia que nunca perde sua relevância e sempre traz esperança: o Evangelho, a boa notícia de Deus para a humanidade. Ele não é apenas um conjunto de doutrinas ou uma filosofia de vida, mas a manifestação do próprio amor de Deus, trazendo salvação, transformação e esperança para todos que creem. Sua importância é revelada nas Escrituras de diversas formas, destacando o impacto que tem na vida daqueles que o recebem.

A justiça de Deus é plenamente revelada no Evangelho. Mas como isso acontece? Essa justiça não é apenas um atributo d’Ele, mas algo que Ele compartilha com a humanidade por meio da fé em Cristo. Não é baseada em méritos humanos, mas na graça divina. Quando cremos, somos justificados diante de Deus, não por nossas obras, mas pela obra redentora de Jesus na cruz. O apóstolo Paulo declara com ousadia: "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: 'O justo viverá pela fé'" (Romanos 1:16-17, NVI).

O Evangelho não é apenas uma mensagem inspiradora ou motivacional. Ele é o próprio poder de Deus em ação. Quando é anunciado e recebido com fé, transforma vidas, restaura corações e concede uma nova identidade àqueles que estavam perdidos. A salvação oferecida pelo Evangelho não se restringe a um grupo específico, mas está disponível para todos que creem, sem distinção. Esse poder não apenas nos livra da condenação eterna, mas nos conduz a uma vida abundante e cheia de propósito aqui e agora.

A humanidade precisa de reconciliação com Deus. O pecado nos afastou d’Ele, mas o Evangelho nos oferece o caminho de volta, restaurando nossa comunhão com o Criador. Como está escrito: "Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação" (2 Coríntios 5:18-19, NVI).

O Evangelho não apenas nos salva, mas também nos transforma. Ele renova nossa mente, nos dá um novo coração e nos capacita a viver uma vida que agrada a Deus. "Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!" (2 Coríntios 5:17, NVI) O Evangelho também nos dá esperança eterna. Ele nos garante um destino seguro em Deus, onde desfrutaremos da vida eterna com Ele.

O Evangelho é a expressão suprema do amor e da graça de Deus. Ele revela Sua justiça, manifesta Seu poder salvador, restaura nossa comunhão com Ele, transforma nossa existência e nos dá a esperança da vida eterna. Diante de tão grande dádiva, não podemos permanecer indiferentes. Somos chamados a crer, a viver essa verdade e a proclamá-la ao mundo, para que mais pessoas possam experimentar a redenção e a esperança que só Cristo pode oferecer. "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15, NVI).

Que privilégio saber que, em meio a tantas informações negativas, há uma notícia que renova nossas esperanças! Esperança de vida, paz e alegria, mesmo em um mundo conturbado e marcado pela violência. Esse Evangelho de poder está à nossa disposição, oferecendo salvação, transformação e a certeza de que nunca estamos sozinhos. O Evangelho de Cristo é a verdadeira boa nova que nos traz vida e redenção!

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.

Pr. Décio Fonseca

16_dom_mar_25

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  HERANÇA DE FÉ ENTRE GERAÇÕES “Recordo-me da sua fé sem fingimento, a mesma que primeiro habitou em sua avó Lóide e em sua mãe Eunice, e ...